sexta-feira, 16 de outubro de 2009

BRASIL - 2º LUGAR NO MUNDO EM INVESTIMENTO COM A EDUCAÇÃO

Este é um dos momentos mais antagônicos que vive nossa educação. Lendo uma revista Veja de setembro de 2009, vi um artigo que falava da condição do Brasil de 2º lugar no mundo em investimento financeiro com a educação. E mesmo assim, ainda temos 14 milhões de analfabetos!!! Os culpados obviamente vão dizer alguns críticos que são os professores, em parte concordo plenamente. Pois ainda existe muita gente acomadada em aprender ou buscar novas conhecimentos e estratégias pedagógicas que funcionem dentro da sala de aula e não apenas nas pranchetas. Aquela coisa que fingem que estão fazendo ou cumprindo determinadas exigências do MEC, mas que na realidade as coisas continuam meramente como eram há décadas atrás - com uma diferença: o aluno agora pode pintar e bordar com o professor , sem que nada possa ser resolvido em prol desse marasmo chamado VIOLÊNCIA. Pra onde vai tanta verba, já que vemos nos rincões de nosso país alunos passando fome por falta de meranda e professores ganhando salários muito abaixo do mínimo exigido? Mas para não deixar a carga de responsabilidade somente com os professores, vamos dividí-la ou até mesmo deixar todo esse fardo de responsabilidade e incompetência de gestão com esses maus gestores do dinheiro que na realidade é nosso e de mais ninguém!!!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A POLÍTICA DA "APROVAÇÃO"
Sinto tristeza e pesar em ouvir de alguns gestores escolares que os alunos não devem ficar reprovados, mesmo que esses alunos apresentem baixo rendimento cognitivo. Fico imaginando quando era acadêmico de pedagogia, um professor me disse que nas entrelinhas das políticas educacionais haveria essa pressão para que o máximo possível desses alunos com baixo rendimento saíssem o quanto antes das escolas. Penso no mundo obscuro que esses "coitados" enfrentarão com o mínimo de conhecimento, se é que posso dizer que eles adquirirão alguma coisa para enfrentar o mundo perverso lá fora. Mas voltando ao que o professor me disse, ainda continua atrevessado em minha vontade, o desejo de saber por quê, nem todos vêem essa preocupação de se colocar o quanto antes e de qualquer jeito o aluno fora de sala? Ora, o aluno parece ser à vista do governo como fardo, um potencial em gastos e se o mesmo repetir mais um ano na mesma série, o governo dobrará seus gastos no ano subsequente. Daí, vem uma política de educação terceirizada. Aquela educação através de programas de aceleração. Onde o aluno sai da escola achando que venceu uma batalha, mas que na verdade iniciou ali seu fracasso, exatamente por um único motivo: não teve tempo de aprender, não foi esforçado o suficiente, não teve conteúdos relevantes e quando os professores interessados em que esses alunos aprendam e usam métodos que acham ser menos convencionais, como por exemplo: exigir que entendam as operações matemáticas,daí, somos tolhidos, desestimulados por uma ação de falsas bondades de alguns gestores. Também fico a pensar que esses meninos são encarados mesmos como clientes em potencial que não devem deixar de frequentar a escola para não deixarem a maioria desses gestores em maus lençóis e que as verbas sejam sempre constantes no dia a dia das escolas.
O fato é que hoje nós educadores estamos sendo vigiados por todos os lados, nossas salas de aula que antes era como lugar inviolável, qualquer um mete o "focinho" onde não deve ser chamado simulando uma visita, mas que na realidade, estão à serviço de gestores que não têm competência administrativa e que o gerir fica à critério de muitos de seus subordinados que excetuando-se alguns são na maioria incompetentes.
E para não fugirmos do viés da reprovação, para educadores sérios, que querem a aplicabilidade daquilo que aprenderam nos quadrantes das faculdades só resta fechar os olhos para esses gestores sem compromisso com a educação e no interior da sala de aula exigir o possível de seus alunos, fazê-los entender a necessidade de nossa cobrança enquanto educadores - a razão de sua formação profissional!!!


domingo, 24 de maio de 2009

NOSSAS ESCOLAS EM CRISE!!!
TRAGAM OS POLICIAIS JÁ!!!!! A violência, a falta de disciplina nas escolas é epidêmica. As escolas que antes tinhas em sua essência um teor de refúgio, hoje se tornou como que um covil quase em sua totalidade de vândalos, com uma conduta desregrada e sem a mínima disciplina. Se não forem tomadas medidas castrantes para coibir essa "febre", nossos professores entrarão numa convulsão como nunca visto na história educacional. Além de estarem à mercê desses infratores que em muitas vezes e oportunidades levam armas brancas e de fogo para o interior das escolas para se autoentitularem "os tais". Possivelmente fazem isso em busca de identidade; identidade esta que será ofuscada com seu perfil de marginalidade.
A desobediência em massa desde a mais tenra idade até os adolescentes tem sido uma preocupação constante dos educadores, acompanha-se a isso, o alto índice de estresse que são acometidos por se acharem impotentes por causa do viés da Lei que os limita a serem mais enérgicos com os indisciplinados.
Nós professores estamos adoecendo e perdendo de foco nosso real objetivo: o de ensinar! Isto se dá pelo fato de perdermos tempo tentando acalmar os indisciplinados e elevando nosso índice de estresse - junte-se à isto nossas preocupações diárias.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

ENCERRAMENTO DA CAPACITAÇÃO

Hoje por volta da 16h foi encerrado o curso de CAPACITAÇÃO para professores de diversas escolas do estado e do município das séries iniciais do ensino fundamental. A capacitação tinha como eixo as mudanças na maneira de formularmos questionamentos aos nossos alunos. E para que os mesmos fossem levados à maneira prática de pensar na resolução de problemas, foram adotadas algumas estratégias que serão trabalhadas a partir deste mês. Esperamos que os objetivos sejam realmente alcançados.
Os professores da Escola Prof. Josué Fernandes que também estiveram presentes foram as distintas professoras: Clícia Torres, Aliane e Valéria. Estou certo de que a escola estava bem representada. Esperamos também que os governantes se preocupem em capacitar a classe de professores continuamente.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Conselhos Federal e Regional de Pedagogia

Conselhos Federal e Regional de Pedagogia


Caros Pedagogos está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça o Projeto de Lei 2508/07 do Dep. Mauro Nazif que tem por intenção criar os Conselhos Federal e Regionais de Pedagogia. O referido PL já fora aprovado na Comissão do Trabalho pelos parlamentares presentes.Após o trâmite na Câm. dos Deputados aí será encaminhado ao Senado e sendo aprovado em ambas as casas será encaminhado p/ sanção presidencial. Resta-nos ficarmos no aguardo dessa votação.
Os Conselhos darão de maneira relavante suporte para a classe de pedagogos em todo país.
Abraços,
Prof. Francisco Braga

DE QUEM É A RESPONSABILIDADE DE EDUCAR E ENSINAR?

Prezados companheiros pedagogos e demais profissonais do magistério, o que acham da nomenclatura: EDUCADOR ou somos na realidade professores? Leiam meu comentário de uma matéria postada pela professora Zeni, atenta com os modismos da EDUCAÇÃO.

Ao ler o artigo da professora Iracélia Zeni comprovei o que já havia pensado nos meus poucos anos de magistério – que o professor não deve abdicar dos seus valores como tal para dar lugar à responsabilidade que é peculiar e dever dos pais – o dever de educar bem os seus filhos para enfrentarem o mundo como bons cidadãos. A verdadeira educação da criança em idade escolar ou não, é de inteira responsabilidade dos pais; na verdade todos podem ser bons educadores sem que freqüentem uma academia de ensino, pois, os valores morais podem ser transmitidos em quaisquer ambientes em que o homem viva; a EDUCAÇÃO pode ser dada por qualquer cidadão. Já o papel do PROFESSOR é o de transmitir conhecimentos que servirão para que o aluno enfrente nos futuros anos de suas vidas os desafios que lhes serão impostos com a diversificação da tão exigente mão-de-obra qualificada nestes tempos modernos. E nesse contexto o professor poderá dar orientações práticas desde que essas orientações não detraiam os conteúdos que lhes foram propostos na série em que ele estiver ministrando aulas. A insubordinação e indisciplina de muitos alunos nos “porões” das escolas tem servido para que os conteúdos projetados ou propostos pelas Secretarias Estadual e Municipal não sejam alcançados, já que o tempo que os professores teriam para ENSINAR é perdido em grande parte por eles na tentativa de disciplinar os alunos e fazê-los prestarem atenção. Às vezes sinto o antegosto da frustração por saber que quase toda esfera educacional deposita essa responsabilidade ao professor comprometendo a qualidade da educação – ainda encontramos aqueles que questionam criticamente a ação do professor quando o mesmo utiliza-se de imperativos com o aluno; esses críticos tem uma visão equivocada desses profissionais que tem compromisso moral, domínio de sala, conteúdos, e que procuram sustentar-se naquilo que foram formados, diga-se de passagem, não somente para terem suas remunerações garantidas a cada final de mês, mas que fazem tal trabalho desgastante com uma espontaneidade sem precedentes. Não morro de amores e tampouco sou subversivo com os “pensantes”, tutores de cursos e gestores escolares, que dizem querer uma educação de qualidade, mas que na realidade apenas “maqueiam” as prováveis perspectivas em novas nomenclaturas e que correm atrás de alcançarem índices impostos pelos órgãos financiadores da educação, mas que verdadeiramente tem nas entrelinhas de seus desejos, livrar-se de suas responsabilidades urgentemente, colocando esses alunos num tempo hábil fora das salas de aula despreparados e sem conhecimento. Uma prova contundente disso são os vários projetos de tirar o aluno com distorção de idade-série em tempo recorde sem que o mesmo tenha sequer o mínimo de conhecimento, ficando aquém do saber e muito mais ainda, longe da possibilidade de entrar numa faculdade. Não acredito nos modismos, acredito na possibilidade de se ter uma educação de qualidade implementada por PROFESSORES qualificados e habilitados para imprimir um ritmo dentro da perspectiva de ensinar aos alunos que realmente querem obter conhecimento e não achar que a escola tem apenas atrativos ( como por exemplo a merenda diária)que os farão está sempre ali com suas indisciplinas como quem está à deriva no mar do conhecimento.
Comentários sobre o artigo da Professora Iracélia Zeni pelo Professor Francisco Braga, licenciado em Pedagogia e pós-graduado em Literatura Infantil pela UFAC.